Ser capaz de dizer “não” quando desejar e não se sentir culpado por fazê-lo, não é uma tarefa fácil para todos. Contudo temos o direito de negar pedidos que consideramos pouco razoáveis e de dizer não a pedidos que não queremos atender.

Não há problema algum em ser prestativo, mas se continuadamente você concorda em agradar a todos menos a si mesmo, ou se compromete com coisas que não tem tempo nem vontade aí surge um conflito.

Saber dizer não é muito importante pois nos ajuda a não nos envolvermos em situações que não gostaríamos e evita que sejamos manipulados a fazer coisas que não queremos, e o mais importante, permite que tomemos decisões e dirijamos nossas vidas!

Dizer “sim” para evitar conflitos, não resolve problemas, traz novos na maioria das vezes. As consequências de sempre ceder são mais sérias e duradouras do que qualquer desconforto que possa resultar um não com firmeza. Dizer “não” ajuda a fixar limites quando as pessoas estão ultrapassando.

Deixar de dizer não pode levar a várias consequências como:

  • Perder o respeito por si mesmo, sua identidade e até o amor próprio, por acabar indo contra seus princípios e próprios valores.
  • Se afastar de seus próprios objetivos, por estar sobrecarregado com os dos outros.
  • Ser desrespeitado e explorado por outras pessoas, e isso gera ressentimentos.
  • Dizer “sim” quando quer dizer “não”, não significa ser educado ou suave, e sim desonesto consigo mesmo.

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Ainda hoje é um assunto pouco comentado, e quando mencionado ainda gera conflitos. Trabalhei durante anos com crianças e pais em escola, e quando mencionava sobre sofrimento psicológico na infância, sempre via estranheza dos outros adultos, pois  a maioria considera a infância “a melhor fase da vida”.

Mas será que todas as crianças são felizes e despreocupadas?

A depressão é um estado prolongado de grande tristeza, falta de energia e interesse pela vida.

Um olhar atento de pesquisadores sobre o comportamento de muitas crianças mostrou que muitas crianças não são assim tão felizes. Estudos mostram que cerca de 2% das crianças sofrem de depressão grave, número esse que aumenta para 10% na adolescência. Perto de 40% das crianças em consulta de pedopsiquiatria apresentam diagnóstico estrutural de depressão. Em algumas estatísticas, o diagnóstico de depressão chega a estar representado em cerca de 50% das crianças e adolescentes observados.

A sintomatologia depressiva na criança é muito diferente da do adulto e é de difícil reconhecimento, uma vez que pode assumir diversas formas.

Mas esteja sobretudo atento às alterações de comportamento, estados emocionais e ritmos do dia-a-dia, como por exemplo:

Sintomas Emocionais:

  • Tristeza prolongada – através de um olhar ausente, de uma expressão facial séria, de um choro fácil ou da autodepreciarão.
  • Medos – Pode também aparecer um medo exagerado, intenso e duradouro de algo, de alguém, ou mesmo de que algo de mal poderá acontecer a qualquer momento.
  • Ansiedade
  • Culpa

Sintomas Físicos:

  • Perturbações psicossomáticas – dores sem uma explicação física, dificuldades respiratórias, eczemas ou alergias da pele, infeções gerais, vômitos, tonturas, entre outras.
  • Alterações alimentação – a criança pode perder o apetite ou, pelo contrário, surgir um aumento da tomada de alimentos.
  • Alterações de sono- A criança pode ter dificuldades em adormecer, ter um sono agitado e pouco recuperador. Estas perturbações incorrem numa fadiga diurna, que prejudica o seu rendimento escolar e a impede de permanecer atenta. No entanto, a criança pode também dormir demais, tendo dificuldades em acordar e em se levantar de manhã.
  • Perda de energia, lentificação/inibição motora, procrastinação.

Alterações Comportamentais:

  • Regressão – presencia-se sobretudo nas crianças mais novas. A criança assume comportamentos que já havia ultrapassado e que são desadequados à sua idade, voltando a agarrar-se demasiado à mãe na presença de estranhos, falando de forma “abebezada”, voltando a fazer xixi na cama, ou voltando a ter brincadeiras que já não tinha e a utilizar brinquedos que já não lhe despertavam interesse.
  • Comportamentos estranhos, de isolamento e/ou agressivos – quanto mais velha é a criança mais a sua tristeza é exprimida através de comportamentos ou mesmo de palavras.
  • Dificuldades escolares – falta de concentração, falta de confiança em si própria, os sentimentos de inferioridade e o isolamento; perda de interesse e de prazer em atividades de que anteriormente gostava.
  • Comportamentos de instabilidade – passando de atividade em atividade sem conseguir manter a atenção – e de agressividade, através de atitudes incorretas em relação às outras crianças e/ou aos adultos. Poderá também adotar rituais de atividades repetitivas e obsessivas.
  • Comportamentos de automutilação – muitas vezes a grande dificuldade em compreender e expressar-se emocional e verbalmente, faz com que muitos jovens sintam a automutilação como uma forma de “trocar” a dor emocional pela dor física ali visível aos seus olhos, aliviando o desconforto interno.

Alterações Cognitivas:

  • Pessimismo em relação à vida e ao futuro – muitas crianças e jovens adolescentes não conseguem projetar-se no futuro, construir planos e comunicar sonhos, pensando frequentemente que a vida não é suficientemente boa e não existe esperança numa mudança.
  • Autocrítica e Autoacusação – muitas crianças e jovens pensam que não têm valor, que são inferiores aos outros, que não prestam; sentem-se falhados, não gostam de si próprios; pensam que os outros não gostam deles, não são suficientemente bons aos olhos dos seus pais e da sua família; possuem uma autoimagem negativa.

As causas podem ser muito diversas:

  • Perda real (por ex., a morte de um dos pais) ou simbólica de elementos significativos na sua vida (por ex., quando os pais estão fisicamente presentes, mas não o estão emocionalmente ou são muito ausentes);
  • Depressão dos pais –quando um dos pais está deprimido, é raro que a criança não sofra as consequências, uma vez que a relação de cuidador-cuidado pode estar muito comprometida.
  • Adaptações psicológicas normais no desenvolvimento, que se tornem demasiado difíceis para a criança, constituindo-se como um factor de risco para a depressão (ex. mudanças de escola, casa, amigos, nascimento de um irmão etc.);
  • Ambiente familiar instável e inseguro (ex. discussões frequentes, problemas económicos, famílias numerosas, práticas educativas muito severas e invasivas, etc.);
  • Maus tratos físicos e emocionais;
  • Abuso sexual;
  •  Bullying;
  • Fatores biológicos (predisposição genética, baixa produção de serotonina e norepinefrina);
  • etc

Como proceder após o diagnóstico? 

  1. Ajudar uma criança deprimida, implica em compreender a doença e não banalizar os sentimentos da criança
  2. Auxilia-la durante o tratamento psicoterapêutico.
  3. Mediar a relação com a escola.
  4. E nos casos mais severos mediar a intervenção medicamentosa.

Procure o auxilio de profissionais capacitados para lhe orientar!

Um psicólogo online pode te auxiliar a construir parcerias com a criança nesta fase difícil.

Conte comigo!

Com carinho, 

Psicóloga Laís Vaz

Como ajudar?

A timidez gera muitas dificuldades, e as vezes até constrangimentos para as crianças e também para seus pais. Quando uma criança é tímida e seus pais são comunicativos, as vezes eles ficam bravos, por pensarem que os outros dizem que seu filho é “mal educado”.

Por isso, hoje vou te dar algumas dicas para ajudar seu filho a desenvolver habilidades de forma saudável, para lidar com a “TIMIDEZ”:

  1. Estimule seu filho a conhecer outras crianças, no prédio, na pracinha, no clube, mas não exagere. Não o force a fazer amizade com todos da piscina do clube na primeira aula de natação, por exemplo.
  2. Se por vergonha seu filho não quiser ir a algum lugar, diga a ele quem estará presente. Sabendo que terão pessoas conhecidas, ele se sentirá mais confortável.
  3. Faça com que seu filho preste atenção à linguagem do próprio corpo. Um sorriso, braços e pernas descruzados facilitam o contato com os outros.
  4. Incentive-o a ser ele mesmo, valorize o que ele já tem de positivo, o perfeccionismo não vai ajudá-lo em nada. Ele não precisa ser o mais popular da escola, nem o melhor do teatro para se dar bem com as pessoas.
  5. Encoraje seu filho a ajudar as outras crianças. O altruísmo, auxilia muito a superar a timidez.

E o principal: Não rotule seu filho de “tímido”, ao ouvir isso, automaticamente a criança pensa que há algo de errado com ela, o que o tornará ainda mais tímida!!

Já pensou em fazer uma psicoeducação de pais? Funciona como a terapia, contudo tem o objetivo específico de desenvolvimento de habilidades em pais, para que tenham mais exito na construção da educação de seus filhos.

Um psicólogo online que trabalhe com o desenvolvimento de habilidades pode te ajudar!

Vamos juntos?

“Aceitação…

Trata-se do que é.

Não de como…      

Era…

Poderia ter sido…

Deveria ter sido…

Não de como…

Esperei que fosse…

Planejei que fosse…

Eu quis que fosse…

Aceito que se trata do que é!

Agora posso seguir a minha vida adiante de modo positivo!!! “

Nem todas as situações que nos desagradam podemos mudar, às vezes são situações injustas, que requerem tempo ou recurso financeiro, e após avaliarmos uma série de fatores, concluímos que as chances de chegar a uma decisão válida são bem pequenas, nesses casos, podemos praticar a aceitação!!!

Esse poema acima, foi retirado de um manual de ACT, Terapia da Aceitação e Compromisso, que se baseia em dois princípios fundamentais: a aceitação e a ativação. Nesta perspectiva, o objetivo não é evitar sentimentos, como por exemplo o sofrimento ou a dor, mas sim aceitar que você os sente as vezes. Isso não significa que você vai renunciar a si mesmo, ou parar de buscar se sentir bem, quando você se aceita e se compromete com seus valores pessoais, significa que vai os perseguir apesar do sofrimento que possa experimentar ao longo do caminho.

Se identificou? Já pensou em ter um psicólogo online?

Fale comigo!

Adorarei te ajudar na sua caminhada!

O bastante…

“Não dormi o bastante”, “não tenho tempo o bastante”, “Não fiz bastante exercício”, “não tenho bastante dinheiro…nunca!”, “não tive bastante lucro”, “não aproveitei bastante o final de semana” …

Verdadeiro ou não o pensamento de “não o bastante” nos ocorre automaticamente antes que possamos questioná-lo.

Não somos magros o bastante, inteligentes o bastante, bonitos o bastante, não estudamos o bastante, e não somos bem-sucedidos ou ricos o bastante… nunca.

Quando usamos qualquer metragem de parâmetro que não seja nós mesmos, seremos insuficientes, chega de remoer pensamentos e ladainhas de coisas que você não consegue.

Esses pensamentos costumam aparecer como simples expressões de uma vida apressada, difícil, mas acabam tornando a sua vida incompleta.

Não se trata da medida do que é o bastante, se trata de amor próprio, autoconhecimento e de consciência de sua plenitude. Vem se conhecer melhor!!

Psicólogo online é uma ótima opção para seu desenvolvimento de habilidades, pessoais e profissionais.

Que tal planejarmos sua melhor versão juntos?

Você sabe brincar? Brincar é uma atividade movida apenas pelo prazer, individual ou em grupo, não precisa ter nenhum propósito além do se sentir bem, estudos indicam que a motivação para brincar é tão natural quanto a necessidade de comer ou dormir e contribui significativamente para o desenvolvimento de crianças e de adultos também.

Hoje parece que o grande status é estar exausto e ser produtivo se tornou o maior dos valores pessoais, só que uma vida plena tem a ver com se divertir, e agora?

“Mas Laís, tenho tão pouco tempo e tanto a dar conta, e você me diz que preciso brincar e me divertir? Só de pensar nisso me estresso, eu tenho uma lista de tarefas!”

A maioria das pessoas já se convenceu que brincar ou até mesmo que dormir são desperdícios de tempo, mas a falta desses itens fundamentais, pode levar a depressão.

Brincar pode transformar seu interesse pelo trabalho e recuperar o entusiasmo, porque quando brincamos trabalhamos nosso desenvolvimento de habilidades, como a habilidade de lidar com dificuldades, temos a sensação de expansividade e tudo isso contribui muito com nosso processo criativo. A longo prazo o trabalho pode nem funcionar se não houver diversão.

Ter um psicólogo online, se conhecer, aprender e descobrir mais sobre seu proposito de vida, treinar habilidades e valorizar seu perfil, pode ser a chave para seu desenvolvimento!

Vamos juntos? Me envie uma mensagem!

Vivemos uma época de nervosismo e medo, temos medo de perder o que amamos, e odiamos que não existam garantias.

Quem nunca pensou: “nem vou comemorar tanto, porque talvez nem dure”? ou “É melhor nem ficar tão feliz para não me decepcionar depois?

O famoso “bom demais para ser verdade” está totalmente relacionado ao medo que temos de ficarmos vulneráveis.

O fato de não saber o futuro não deve tirar a sua gratidão pelo presente, pois não sentir alegria, não evita futuras decepções apenas te priva do momento atual.

A verdade é que só existe uma garantia: se não praticarmos a gratidão, se não nos permitirmos viver a alegria, estamos perdendo duas coisas fundamentais que podem nos sustentar durante as inevitáveis dificuldades.

Quer desenvolver sua autoconsciência, e ter ferramentas para uma vida mais autentica e leve? Um psicólogo online pode te ajudar, trabalhamos com desenvolvimento de habilidades que tragam aos nossos pacientes ou clientes uma visão mais leve sobre problemas e cobranças, para que de forma gerencial e assertiva ele se desenvolva.

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Muitos de nós têm depositado grande importância em “conseguir sozinho”, pois acreditam que o sucesso está atrelado a não depender de ninguém.

Quantos de nós estamos dispostos a ajudar os outros, mas relutamos em aceitar ajuda quando precisamos?

Contudo, a ideia de ser autossuficiente é uma das maiores barreiras para a tão fundamental conexão entre as pessoas. De acordo com artigos sobre neurociências a forma como nosso cérebro se desenvolve e atua é diretamente impactada pela conexão que vivemos em nossos relacionamentos.

Grandes solitários podem parecer fascinantes, ainda mais quando nos pautamos na nossa cultura ocidental individualista, que valoriza “ser/parecer forte”, e atrela isso a independência. Mas a real força está em ser autêntico, se abrir à intimidade, ser sensibilizados pelas necessidades, amores, ódios e esperanças e se fazer vulnerável.

Entender que a autossuficiência é um mito, nos faz reconhecer nossa vulnerabilidade, e sobreviver a essa realidade com autenticidade pode ser a melhor chance de uma vida saudável.

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